Almoço em Família

Como é bom ter uma família unida. Os melhores momentos da minha vida são os compartilhados com a minha família. Geralmente nos reunimos na pequena chácara do meu pai Adelídio, em sua residência no bairro popular ou na casa de um dos meus irmãos para o almoço de domingo.

16º Clube da Fibra - FMC

Nos dias 12 e 13 de agosto deixei de assistir as aulas na Faculdade de Letras da Fesurv em Rio Verde, onde curso o 5º período, por um motivo muito justo: nestes dias fiz parte da equipe de jornalistas que cobriram um evento de ensinamentos grandiosos, talvez mais que as aulas que deixei de assitir, trata-se do 16º Clube da Fibra realizado na Barra da Tijuca - Rio de Janeiro, promovido pela FMC. Este evento tem como objetivo promover discussões que visam fotalecer e gerar demanda para o agronegócio brasileiro, em especial a cultura algodoeira. Durante os dois dias que estive presente como representante do Jornal Folha da Cidade de Rio Verde, ouvi palestras e discussões importantíssimas para o agronegócio em nosso país. De acordo com o diretor presidente da FMC na América Latina, Antônio Carlos Zem, entre os grandes países produtores, o Brasil possui um dos maiores potenciais do mundo para a expansão da agricultura. "Acreditamos que a diversificação, inovação constante, eficiência, colaboração e intercâmbio de conhecimento são princípios determinantes para o crescimento do mercado. Trata-se de uma parceria expressiva para geração de empregos, produção e comércio exterior. É preciso encadear novos esforços." Destaca Zem. 

    Além de receber uma verdadeira lição de economia, política, ouvir experiências de grandes produtores de algodão e representantes de segmentos ligados ao setor, o evento serviu-me como um importante meio para estreitar novas amizades e aproximação com jornalistas, produtores rurais, empresários do agronegócio e grandes profissionais que fazem parte desta cadeia nacional do agronegócio. Foram dois dias inesquecíveis e de grande aprendizagem. Que me perdoem os professores da Fesurv pela ausência, acredito que o que obtive de conhecimentos nestes dias sobre o agronegócio (mola mestra da economia no município de Rio Verde) será de grande importância também para a minha formação acadêmica.

    Às  competentes jornalistas: Maria Emília Zampieri, Mônica Lemos, Camila (Cuiabá) e Bárbara (Goiânia) deixo o meu abraço. Vocês são pessoas maravilhosas, foi muito bom conhecê-las e os momentos que passamos juntas ficarão para sempre em minha memória. Espero em breve revê-las.

    Confira algumas fotos do evento.

Evento- dia 12/08

Haroldo Rodrigues da Cunha - Presidente da ABRAPA

 

Apresentadora

Equipe Alfapress

 Economista Eduardo Giannetti da Fonseca

Eu entre as jornalistas Camila (Cuiabá- MT) e Bárbara (Goiânia-GO)

Júlio de Toledo Piza Jr. CEO da Brasilagro S.A

Aproveitamos o intervalo para tirar algumas fotos da cidade maravilhosa

(Oníria, Camila e Bárbara)

 

Nós no jantar de encerramento das atividades do dia com show de Dudu Nobre

Rio Verde 162 anos de história

Datas cívicas sempre foram em Rio Verde, motivo de muita festa, inaugurações e empolgantes discursos políticos. Quem não se lembra do saudoso Iturival Nascimento com seu discurso que inflamava, que arrancava aplausos; do modesto Eurico Veloso do Carmo que sensibilizava pela sua humildade, ou de Iron Nascimento, com sua visão futurística? Paulo Campos, Lauro Martins, Osório Santa Cruz, Paulo Roberto Cunha e nossos inesquecíveis vereadores Valderes de Souza (Dezinho) e Cilênio Modesto nos deixaram saudades ao lembrar dos seus discursos que causavam polêmica e de suas convicções ao considerar suas siglas partidárias sagradas e jamais objeto de negociações. Estes e muitos outros políticos na história de Rio Verde fizeram com que hoje nosso município alcançasse tamanho reconhecimento no país, sendo destaque como a terceira cidade em arrecadação no estado de Goiás.

Hoje Rio Verde é pólo agroindustrial e orgulho para os nascidos aqui e para os que aqui vêm em busca de trabalho. Sei que muita coisa precisa ser feita em relação a infra-estrutura, já que o município conta com mais de 180.000 habitantes e teve um crescimento populacional acelerando, o que contribui para que problemas de infra-estrutura continuem existindo, pois a cidade não foi preparada para receber tantas pessoas, assim como grandes indústrias e redes comerciais que aqui vêm se instalando e com estas aumentando a oferta de emprego e consequentemente o número de habitantes. Porém, a pujança econômica do município cresceu de forma desproporcional à política. Nossas lideranças políticas são escassas e muito pouco expressivas, um exemplo é a ausência de um deputado federal que nos represente no cenário nacional. São dezoito anos sem representatividade no Congresso Nacional e com isso, dezoito anos sem recursos que poderiam resultar em muito mais progresso para Rio Verde. Se o município contasse neste período com um representante no Congresso, com certeza a infra-estrutura da cidade seria bem melhor e estaria adequada ao seu crescimento populacional e econômico. Fica aqui um questionamento: Quem serão nossos futuros representantes políticos? Surgirão nomes de expressão condizentes com o crescimento econômico da cidade?

O que não podemos é nos omitir diante da participação política, desde o simples gesto de colocar na urna nosso voto como a iniciativa em participar ativamente de associações, filiações em partidos políticos e dar nossa opinião e quem sabe disponibilizar nosso nome para fazer parte deste quadro, tão pobre nos dias atuais.

Durante alguns dias em Goiânia no Hospital Araújo Jorge, conversei com algumas pessoas e ouvi de um senhor que reside em Itumbiara altos elogios ao seu município. Esse homem falava com tanto orgulho de sua cidade que me chamou a atenção; falava da beleza, da população e exaltava Itumbiara como sendo uma cidade perfeita. Admirei-o pelo bairrismo e não perdi tempo para falar de nossa Rio Vede, mas quando falei sobre a população, que já passam de 180 mil o moço ficou assustado e duvidando das minhas palavras. Outro senhor, este taxista na capital, falava que gostaria de vir a Rio Verde, mas a rodovia era péssima e que aqui só haviam buracos nas ruas e que sua última visita a cidade fora traumática. Não vi quando o interrompi e falei de nossas ruas cujos buracos já não existem e em relação a Rodovia esta não é das piores.

Nossa história não deve fazer parte apenas de acervos ou arquivos municipais, mas deve ser contada em letras, versos, fotos e principalmente por cada um de nós rio-verdense que amamos esta cidade e somos os responsáveis pelo seu progresso. Não me canso de falar bem da minha cidade e me orgulho em fazer parte de sua história, aqui nasci, brinquei nas ruas empoeiradas, assisti um filme do Tarzan no Cine Rio Verde, se bem que nesta época eu era muito criança, mas tenho ótima memória, lembro claramente da inauguração da Praça da Matriz Nossa Senhora das Dores quando fomos agraciados com um show de Renato Aragão, na época pouco assistido em Rio Verde, mas famoso no país inteiro. Foram tantas as transformações ocorridas em nossa cidade que às vezes não paramos para observar o cenário a nossa volta. O número de veículos pelas ruas, os grandes edifícios construídos, as escolas em tantos bairros distantes, os conjuntos habitacionais, as indústrias, shopping e principalmente as milhares de pessoas que passam por nós diariamente, cujos rostos nos são estranhos, bem diferente daquele tempo quando saíamos às ruas e cumprimentávamos quase todas as pessoas, em geral amigas ou conhecidas de algum lugar.

Rio Verde cresceu e com ela nossos sonhos de grandes conquistas, de educação, saúde, emprego e melhores condições de vida, sonhos de todos que fazemos parte desta imensa aldeia global.

Parabéns Rio Verde por ser o berço deste povo trabalhador que aqui construiu sua história e por ser esta cidade tão acolhedora que recebe todos os dias pessoas de todos os cantos deste imenso país.

Que Deus continue a iluminar esta gente, conduzindo-a no caminho do progresso responsável e acima de tudo com respeito e amor ao ser humano.