Páginas

terça-feira, 26 de junho de 2012

Tradição, Festa e Religiosidade



Pelas ruas da cidade algumas cenas com o mesmo enredo são vistas em diferentes bairros, geralmente a tardinha ou a noite. São cenas interessantes que chamam a atenção principalmente pelo figurino dos protagonistas e figurantes. Senhoras, jovens e meninas com tranças no cabelo, laços de fitas coloridas ou cabelos penteados ao estilo caipira. Os vestidos rodados com babados e fitas coloridas amarradas à cintura dão um toque de graça e alegria aos rostos bem maquiados, até com certo exagero nas cores da sombra e batom, além das pintinhas nas bochechas rosadas.
            Os homens, entre estes senhores na terceira idade, jovens e crianças, todos trajando calças com remendos e palhas de milho nos bolsos, bigode feito a lápis preto, camisas geralmente xadrez ou florida e chapéu de palha na cabeça. Um figurino perfeito para representar as tradições do povo caipira e principalmente o traje perfeito para celebrar os santos populares e protetores dos mais humildes trabalhadores do sertão e do cerrado.
            Estas cenas que venho assistindo durante o mês de junho me encantam pela alegria, descontração e fé de tantos que apesar das mudanças sociais continuam mantendo viva a cultura e a fé popular do povo brasileiro, principalmente dos goianos e nordestinos. Além do figurino, o tema musical das cenas é outro ponto que chama a atenção e prende o telespectador. Penso que da mesma forma que o repertório musical de novelas de épocas exibidas pela Rede Globo, as músicas também remetem à simplicidade e principalmente a alegria daqueles que continuam mantendo vivas tradições milenares.
            Que beleza as cores, as luzes coloridas, os balões, as bandeirolas, o pau de sebo e a fogueira em chamas; sem falar na cultura e na fé dos protagonistas que encantam pela simpatia. O batismo na fogueira que nada mais é que um pretexto para adquirir mais um compadre e comadre, é o ponto auto da cena, sem falar na quadrilha, no arrasta-pé e nas comidas típicas, a maioria derivada do milho. Quem não se delicia e até exagera diante da barraca de pamonha, caldo, pé-de-moleque e quentão?
            Essas cenas não são cômicas, apesar do casamento caipira, do figurino e das danças; ao contrário, são cenas históricas, educativas e um verdadeiro resgate cultural. A alegria e festa observadas nestas cenas trazem uma mensagem central, a fé e a verdadeira identidade do povo brasileiro, principalmente dos goianos e nordestinos, e como Rio Verde está se tornando um grande reduto destes últimos, nada mais justo que ver nas cenas urbanas deste mês, a tradição, a cultura e a fé dessa gente que não precisa de dinheiro, carro importado ou roupas de grife para fazer parte das festas na cidade, ao contrário, se divertem e contagiam pela simplicidade.
            Que bom que cenas de diversão, alegria, devoção, fé e comemorações a Santo Antônio, São João, São Pedro e a Santíssima Trindade continuam dando ibope! 


Na noite de São João fizemos uma festa bem legal quando nos reunimos na chácara do meu pai e fetejamos o santo precursor de Jesus Cristo, São João Batista. O ponto alto da festa foi a fogueira e o batismo simbólico da pequena Lívia, minha sobrinha, uma tradição que herdamos dos nossos avós. Para o meu pai, hoje com  77 anos de idade, reunir a família, rezar o terço e seguir os costumes antigos é motivo de muita alegria, por isso a cada ano o acompanhamos nesta comemoração.  














sexta-feira, 23 de março de 2012

Morre ícone do humor brasileiro



Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, nascido no dia 12 de abril em Maranguape-CE, conhecido por Chico Anysio morre aos 80 anos.
“No humor todos nós somos insubstituíveis.” Chico Anysio
            
            Sexta-feira, 23 de março, dia triste para todos nós brasileiros, hoje morreu aos 80 anos, o humorista Chico Anysio. Um homem que superou humoristas, atores e escritores brasileiros. Chico Anysio foi um artista completo, foi comediante, ator, pintor, diretor e escritor, conhecido como o homem das mil faces, ele encarnou personagens diversificados, desde mulheres a idosos, gurus, cantores e tantos outros. Quem não se lembra do Pantaleão, Alberto Roberto, Canavieira, Baiano e Novos Caetanos, Roberval Taylor, Salomé de Passo Fundo, Popó, do inesquecível Professor Raimundo e tantos outros? 
              Cresci vendo os programas de Chico Anysio na TV. Desde que compramos nossa primeira TV em 1973, eu  e toda a minha família assistíamos ao programa do Chico Anysio e ríamos muito juntos, seus personagens era muito engraçados. Meu pai adorava o Pantaleão e sempre que ia confirmar alguma coisa com minha mãe ele usava a frase do personagem: "Verdade Terta?" 
            Chico Anysio foi o melhor humorista dos últimos anos e sempre respeitou todos os humoristas, não só os respeitou como valorizou muitos destes e os resgatou como pudemos ver na Escolinha do Professor Raimundo quando Chico Anysio reuniu vários humoristas que nem sempre eram valorizados ou que estavam desempregados. O humorista foi, neste papel, uma ponte para promover tantos outros humoristas brasileiros.
            O país perde um humorista completo e muito além em talento, incomparável aos humoristas atuais que não têm nada de humoristas, ao contrário a maioria fazem um humor preconceituoso e em nada se assemelha ao talento de Chico. Nenhum ator até hoje conseguiu criar tantos personagens e foi tão completo. Esse grande ícone brasileiro certamente continuará na memória de todos os brasileiros e como todo artista e escritor torna-se imortal a partir de suas obras, Chico Anysio é imortal.
            Quem pôde ajudar, Chico Anysio ajudou, como na Escolinha do Professor Raimundo, onde ele encontrou lugar para aqueles que estavam esquecidos ou abandonados e tantos outros humoristas que o teve como modelo, a exemplo de Renato Aragão e muitos outros, principalmente humoristas nordestinos que foram discriminados, mas que encontraram em Chico um amigo e exemplo. Os livros escritos por este humorista são obras lidas no país inteiro e seu talento ultrapassa gerações.
            Deus, na sua infinita misericórdia certamente teve compaixão deste grande artista brasileiro e o levou na manhã de hoje, depois de muitos meses de sofrimento com sérios problemas de saúde. Chico Anysio foi submetido a uma cirurgia no pulmão para retida de sangue acumulado, isso depois de 110 dias internados e 70 dias no CTI, além de muitos dias em coma induzido, Chico era fumante e seus problemas graves de saúde tiveram início em 2009. Hoje pela manhã Chico sofreu duas paradas respiratórias e não resistiu a tantos problemas físicos, acabando por falecer neste dia. No dia 12 de abril deste ano Chico Anysio completaria 81 anos.
            O humorista teve oito filhos, foi casado várias vezes e se superou em talento, provando o talento dos nordestinos, foi um gênio da interpretação e sempre fez humor com cunho social, tendo a situação dos brasileiros, as críticas políticas e grandes problemas sociais como inspiração para seus personagens e piadas, foi talentoso e ao mesmo tempo crítico e denunciador das injustiças; gravou 11 discos, foi precursor do vídeo tape, o seu livro “Como Segurar um Casamento” foi polêmico e uma grande obra. Sem ofender ninguém e com muita sabedoria, este humorista foi e continuará sendo um mestre para muitos outros artistas brasileiros, principalmente para os humoristas.
            Chico Anysio descansou, mas certamente continuará fazendo muita gente rir com seus personagens que certamente serão imitados e lembrados por muitas gerações futuras.
            Aplausos para este grande e talentoso homem que parte para um plano superior onde continuará brilhando, não mais como estrela da tv, teatro ou cinema, mas como uma estrela no imenso céu do Brasil.


"E o salário ó........!!!

   

quinta-feira, 22 de março de 2012

Marginalidade ou subemprego?

            A penumbra e pouca iluminação no bairro esconde uma sombra que atravessa rapidamente a rua. Seria uma elegante mulher? Uma adolescente trajando saia bem curta e top? Ou uma dama portando bijuterias brilhantes e elegantemente desfilando sobre salto alto? Uma cena que chama a atenção dos motoristas que passam pela avenida ou cruza as ruas escuras paralelas a esta.
            O farol do carro em luz forte mostra o rosto afinado, bem maquiado e o brilho do colar e pulseiras douradas. Os passos rápidos em direção ao carro que reduz lentamente a velocidade mostra a realidade. Atônita com a proximidade “daquela jovem” ou do ser em movimento brusco me assusta. Eis que “esta” vem rapidamente em direção à janela do carro e ao ver que sou eu ali atrás do volante, esmurra a janela e porta do carro e rapidamente desaparece na escuridão.
            Poucos minutos depois outra pessoa com modelito semelhante, porém mais alta e de porte forte, moreno (ou seria morena?) surge como um fantasma andando rapidamente em direção a outro carro que para logo atrás. Desta vez, diferente da “colega”, sorri ao aproximar-se da janela do carro importado e com charme e muita elegância entra educadamente ao ser “convidada”.
            Minha indignação diante da cena deu-se por perceber que se tratava de homossexuais de fino trato ou outros ainda meninos vestidos elegantemente ali a procura de um programa que os rendesse uma boa grana naquela noite. Por isso a revolta ao aproximar-se da janela do meu carro e perceber que não se tratava de nenhum empresário ou magnata e muito menos de algum senhor de idade rico e em busca de aventura amorosa.
            Vi naquela triste cena urbana rostos jovens, bem maquiados e nada originais. Senti um aperto no peito ao perceber que um deles deveria ter a mesma idade de um dos meus filhos. Fiquei indignada ao notar que logo a frente um deles parava diante de um carro e ao perceber que era uma senhora com crianças, bruscamente levantou a saia e fez uma cara feia como se quisesse assustar a motorista, num gesto de ódio por não se tratar de mais um cliente.
            O debate em torno da polêmica sobre o homossexualismo foi acirrado nas últimas semanas, deputado afirmando que se trata de uma doença, outros afirmando que esse tipo de vida é opção de cada um e outros ainda defendendo a liberdade a qualquer preço. Discussões à parte, o que não pode é continuar acontecendo o desrespeito a senhoras, homens de bem e pessoas que estão exercendo a sua liberdade de ir e vir. Esmurrar janelas de veículos, dar chutes, falar palavrões e assustar crianças já é um pouco demais, trata-se de um desrespeito que merece punição.
            Cenas de crimes já foram presenciadas na mesma região onde os “garotos” ou “garotas” de programa circulam. Homens até então conhecidos como homens de bem, cidadãos rio-verdenses, foram brutalmente assassinados no local, fruto do subemprego, da marginalidade que muitos insistem em achar normal ou em afirmar que é opção de cada um.
            Triste cena urbana!!!

Paixão Brasileira


            A enchente de São José no final de semana quando as chuvas aumentaram torrencialmente, não foi empecilho para a grande movimentação das pessoas pelas ruas da cidade em direção ao Estádio de futebol. Nas vias de acesso ao local o tumulto era grande, filas quilométricas. Pessoas correndo para conseguir passar, mesmo que empurradas, pelos portões de acesso ao grande espetáculo. Muita gritaria, empurra-empurra e emoções a flor da pele.
            A cena lembrava os jogos no Maracanã entre grandes equipes nas tardes de domingo. Do lado de fora a confusão era grande, mas o espetáculo dentro do estádio era de tirar o fôlego. Crianças seguradas pelas mãos ou no colo do pai também agitavam, gritando o nome do seu time e de alguns jogadores como se esses fossem atender ao seu pedido e com grande esperança gritavam: “Vai Juninho, chuta, faz o gol!!! Outros aos berros xingavam o juiz, o bandeira e como de costume a pobre mãe do árbitro. 
            Olhando para a multidão no momento em que o time da casa estava perdendo, o que se via era um grande silêncio, homens e mulheres roendo as unhas ao mesmo tempo em que não desviavam os olhares do gramado, acompanhando cada lance como se ali estivesse sua própria vida. De repente toda a emoção contida explode em gritos, assovios, abraços, pulos e muita vibração, o gol tão esperado acontece, para a tristeza do adversário. Assim seguem outros lances da partida, cada vez mais emocionante, apesar do adversário conseguir empatar e virar o jogo.
            Segundo tempo, a adrenalina continua cada vez mais alta. Silêncio total na arquibancada até que de repente explode mais uma vez o grito de goooooool!!!!! O time da casa empata o jogo e a torcida vai ao delírio, o jogador corre para fora do gramado e comemora o gol com os paramédicos, arranca a camisa e extravasa toda a sua emoção daquele gol que o consagrara no momento como o melhor jogador da partida. Até aí tudo igual, empate para a alegria dos torcedores da casa que depois de vinte anos sem um time profissional consegue empatar com o melhor do campeonato.
            Cena ainda mais comovente, quando no primeiro minuto da prorrogação a equipe adversária consegue encaixar mais uma vez a bola e para a tristeza da equipe da casa, a derrota vem no finalzinho do jogo. Choro para alguns, alegria para outros que se emociona com o seu time quase se igualando ao famoso time da capital, pelo menos naquela partida. Um misto de decepção e alegria, sensação de dever cumprido, mas ao mesmo tempo de frustração, pois apenas um minuto foi decisivo para que o sonho de igualdade se acabasse naquele momento.
            Olhares de alegria, sorrisos, alguns de indignação e frustração, mas a maioria de esperança era o que se via em cada rosto; promessa de que numa próxima partida lá estarão novamente torcendo para que o seu time do coração continue existindo, mesmo que a duras penas e quem sabe, apesar das derrotas, de pé na primeira divisão. 

Feiras Livres - Encontro de Diversidades


            Durante uma caminhada pelo bairro próximo ao meu vi uma grande movimentação de pessoas que buscavam espaço para estacionarem seus carros, outros caminhavam rapidamente segurando pelas mãos os pequenos enquanto logo adiante, na praça do bairro, centenas de pessoas se aglomeravam em frente às barracas escolhendo as frutas e verduras de melhor qualidade e de vez em quando parando em algumas das barracas para matar a fome com os churrasquinhos feitos ali mesmo.
            Em meio a agitação, uma cena, entra tantas me chama a atenção, a disposição de um adolescentes que atendia os fregueses na barraca de churrasquinho. Aquele adolescente, atento a todos e principalmente às ordens do patrão, no caso, poderia ser seu pai, ou irmão, não importa, o que me chamou a atenção foi o jeito que aquele menino atendia as pessoas, ele parecia não se cansar e  cada um que se aproximava e pedia um churrasquinho ou um refrigerante, rapidamente o garoto se virava e com muita disposição atendia a todos com educação e presteza. Se virava de um lado, do outro e ao mesmo tempo anotava todas as vendas, controlando o fluxo de caixa daquele pequeno negócio.
            Por alguns instantes me encontrei pensando naquele jovem, em seu futuro e principalmente no presente, quando ao invés de  estar nas ruas correndo o risco de se envolver com drogas ou com outro tipo de atividades que poderia prejudicar o seu futuro, aquele adolescente estava alí, trabalhando e mostrando habilidade num pequeno e humilde negócio, uma simples barraca de churrasquinho numa feira livre.
            Vi naquela feira livre, pessoas de todos os níveis sociais, gente que estava alí buscando o sustento de sua família, outros encontrando amigos e muitos fazendo suas compras ao ar livre, em meio àquela multidão, com crianças nos braços ou empurrando carrinhos de bebê e ainda fazendo daquela ação, um tempo para descontração e para estar entre as pessoas, fazer também parte da aglomeração. 
Desde o ano passado a população de diversos bairros de Rio Verde está tendo a oportunidade de fazer a feira de maneira mais cômoda. Em diversos setores da cidade estão sendo realizadas feiras livres, onde são oferecidos produtos hortifrutigranjeiros, confecções, artesanatos, e barracas com atrativos que atraem os visitantes.   

Cenas Urbanas - Sinismo


Ficar por alguns minutos sentada em frente a minha casa observando o movimento na rua me proporcionou a observação de mais uma cena urbana interessante.
            É incrível como as pessoas conseguem burlar as leis de forma tão cínica e ainda se convencer e tentar convencer os outros de que está agindo de forma correta. Explico, é que enquanto estava sentada tranquilamente em uma cadeira de fios em frente de casa, um senhor que aparentava uns quarenta anos em uma moto em alta velocidade fura a sinalização ignorando o PARE bem diante dos meus olhos (se bem que este, para minha alegria, não percebe a minha presença) e bate de frente com um veículo que transitava pela preferência. Não sei como aquele homem, provavelmente funcionário de alguma empresa que fazia alguma entrega, usando um uniforme de cor clara, bem limpo e passado, conseguiu pular tão rápido da moto e não se ferir já que a moto ficara destruída com a batida. O condutor do outro veículo, uma PARATI, já idoso, juntamente com um jovem, provavelmente seu filho sai imediatamente do carro e vai em socorro ao motociclista que se mostra irritadíssimo e muito agressivo.
As discussões começam e o motociclista insiste em afirmar que estava correto, que o motorista do carro de passeio o tingiu de forma violenta, que este estava correndo muito, que deveria ter observado a esquina... Entre outras alegações que sempre surgem nestas horas, vindas de uma pessoa muito esperta e com grande capacidade de convencimento, porém, este nada diz em relação a sua atitude de cruzar a rua sem a mínima atenção à sinalização, ao contrário, se faz de vítima e acaba marcando hora e local para receber “seus direitos”, ou seja, o conserto de sua moto.
Pelo grande poder de persuasão, aquele motociclista não permite que a polícia seja chamada, alegando que não ficaria bem para o outro motorista, que seria mais um transtorno para ambos e outras alegações que acabam convencendo o motorista da PARATI, a essas alturas atordoado com o discurso do motociclista e sem argumentos, que é o único responsável pelo sinistro.
            Fiquei, da minha cadeira observando a cena e pensando: Como esse moço pode ser tão cínico, a ponto de deixar o outro preocupado com os estragos da moto e ainda com suas reclamações infundadas e mesmo desrespeitando a sinalização insistia em acusar o outro, dizendo que este estava errado, fazendo-se de vítima. Fiquei imaginando o que leva o ser humano a mentir, enganar as pessoas e ao mesmo tempo se fazer de vítima para tirar proveito de situações absurdas. Que capacidade tem o homem de burlar leis, subornar e continuar agindo como se fosse a pessoa mais honesta do mundo!
            Às vezes me pego pensativa, triste e até mesmo frustrada diante de comportamentos humanos que envergonham. Não digo isso só em relação a pessoas desconhecidas ou que não fazem parte da minha convivência, mas em relação aos meus filhos, ao meu esposo, irmãos, amigos e até mesmo em relação a mim mesma, quando eu também tento enganar-me maquiando certas situações por medo e insegurança humana e as vezes até para levar alguma vantagem.
            Penso em como é difícil ser verdadeiramente honesta e temente a Deus em um mundo onde a honestidade é sinônimo de covardia, o pecado é algo ultrapassado e invenção de pais rigorosos ou de padres e pastores. Parece que os valores a cada dia vão se diluindo, se evaporando e se distanciando cada vez mais de nossas vidas e para nossa preocupação, estes têm sido substituídos pela esperteza, pela “inteligência” e pela capacidade de se safar de situações constrangedoras.
            Quisera eu nesta semana ter visto nas ruas de nossa cidade cenas bem mais agradáveis e belas do que as que estão se tornando comuns, como a falta de cordialidade, o mal humor, a pressa e principalmente o egocentrismo que a cada dia parece fazer parte do cotidiano dos rio-verdenses.
            A cada dia surgem diante dos nossos olhos cenas inéditas e que merecem registro, oxalá nos próximos dias, estas me chamem atenção pela caridade, amor e melhores atuações por parte dos protagonistas dessas incríveis e inéditas cenas urbanas. 

18 anos da Carol

Mais uma vez minha família se reuniu para comemorar uma data especial. No dia 16 de março, minha sobrinha Carolina Guimarães Cabral, filha do meu irmão Luiz Antônio e Aeliamar, completou 18 anos. Este dia foi muito especial para todos nós, nos reunimos em sua residência  para comemorar a data com um churrasco delicioso, como sempre preparado pelo meu querido irmão Luiz que é "fera" no assunto, este não escondia a felicidade de ver sua filha completar 18 anos, se bem que essa idade para ele estava sendo difícil de comemorar, afinal ver sua filhinha querida atingir a maioridade, namorar e adquirir as responsabilidades desta fase não foi muito fácil, principalmente para um pai coruja como ele que morre de ciúmes da filha. Mas convenhamos, Carol está linda e cheia de fãs, o namoradinho que se cuide...!!   
                                          Eu, minhas irmãs Eurides e Onilda
                            Meu filho Gabriel, Minha mãezinha querida e minha irmã Sirley
                                Minha cunhada Aeliamar e a aniversariante Carolina
                                           Meu irmão Luiz e sua filha Carolina
                                          Carolina e o seu irmão Lucas Antônio

Gabriel, Bianca, Nayane e Rafael

08 de março, Dia Internacional da Mulher

Tenente Quéren e Oníria
Vereadora Maria José e Oníria

Uma noite especial para nós mulheres rio-verdenses. A Câmara Municipal de Rio Verde promoveu no dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher, uma sessão especial com várias homenagens para mulheres rio-verdenses de vários segmentos sociais. Durante o evento vivemos momentos de muita emoção a começar pela voz marcante da cantora  Jataiense Andreyna Carvalho que interpretou canções de seu novo CD, entre estas a Música "Ave Maria" e "Eu tenho um sonho". Em seguida a Dra. Noeli Faria falou sobre a saúde da mulher; a esposa do presidente da Câmara Elias Terra nos deixou uma bela mensagem e muitas outras mulheres prestaram homenagens às mulheres presentes e às duas vereadoras que presidiram a sessão, a vereadora Maria José Guimarães e Eliene Medeiros. Nesta sessão fui convidada a compor a tribuna de honra representando a imprensa de Rio Verde, ao lado da policial Quéren, da presidente da Escola de Pais, Nilva, da agente da SMT (Superintendência Municipal de Trânsito), Edinete; da Dra. Noeli e outras mulheres que representaram diferentes profissões.
No dia seguinte, ainda em comemoração à data, o Sest Senat, na pessoa da diretoria da unidade de Rio Verde, Cecília Pedroso, promoveu uma tarde de eventos dedicados especialmente às mulheres. Na oportunidade nos foi oferecido um mine-curso de maquiagem e em seguida várias apresentações culturais. No final do evento Cecília entregou um ramalhete de flores a cinco mulheres de diferentes áreas profissionais, representando todas as mulheres de Rio Verde. Entre as homenageadas estavam uma vereadora, Maria José; uma Gari, uma motorista de ônibus coletivo, uma funcionária de Empresa de Transporte e uma médica pediatra.
Nada melhor que ser lembrada e homenageada em um dia dedicado a nós, mulheres, afinal somos merecedoras, pois com tanta discriminação sofrida ao longo de tantos anos, hoje conseguimos reconhecimento pelo nosso trabalho, pelo profissionalismo e por conseguirmos igualdade de condições de trabalho e respeito em relação ao nossos companheiros. Sei que ainda existem muitas mulheres discriminadas, que exercem funções semelhantes às dos homens e nem sempre recebem o mesmo salário, sei também que muitas são oprimidas, sofrem maus tratos por parte de seus companheiros e ainda sustentam os filhos sozinhas, realizando dupla ou tripla jornada de trabalho. No entanto, o que não pode acontecer é deixarmos ser escravizadas, não nos valorizarmos enquanto mulheres e deixar que o machismo prevaleça em nossa sociedade.
A todas as mulheres dedico neste dia o meu abraço e votos de muito sucesso tanto na vida pessoal como profissional.





terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Formatura de Direito

Foi muito gratificante e motivo de muita alegria para mim e para toda a minha família, a formatura do meu filho primogênito, Rafael Guimarães de Oliveira, em Direito pela Universidade de Rio Verde. Todas as solenidades da formatura foram marcantes, desde o culto, a colação de grau e o baile. Os eventos organizados pela Glamour Promoções foram diferenciados, todos os ambientes muito bem decorados, a música, as flores e a comida e bebida do baile foram de um bom gosto inigualável. A satisfação em saber que conseguimos proporcionar ao nosso filho as condições necessárias para que, graças ao seu esforço, conseguisse concluir mais essa etapa importante em sua vida, foi imensa. Somos gratos a Deus pelas graças recebidas ao longo desses cinco anos, quando conseguimos manter nosso filho na faculdade, sem falar que temos ainda mais dois filhos que também estão na universidade e que contam com o nosso apoio. A luta é constante e quando vemos o resultado de todo esse esforço, é muito gratificante.
O nosso desejo como pais é deixar para os nossos filhos um dos maiores tesouros deste mundo, o conhecimento, a educação e uma base sólida para construírem o seu futuro. 
Que Deus continue nos dando forças e sabedoria para conduzir nossa família no caminho do bem e que continue nos enviando os dons do Espírito Santo para que saibamos distinguir o caminho certo na condução deste grande tesouro que é a nossa família.  
Baile no Salão Social da SERP

Culto Ecumênico - momento de muita emoção

Culto Ecumênico

Eu, meu esposo e nosso filho Rafael

Nossa família - Rogério, Gabriel, Rafael, Oníria e Jesús

Rafael - Colação de Grau

Colação de Grau

Eu e o Rafael na Colação de Grau

domingo, 1 de janeiro de 2012

Ano Novo

“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.”
Essas sábias palavras são de Carlos Drummond de Andrade e faço-as minhas neste início de ano. Acredito que depois de uma parada necessária pela exaustão  que os 365 dias de 2011 nos proporcionaram,  recomeçamos outra vez com muita esperança que daqui pra frente  vai ser diferente.
Acredito que neste novo ano teremos muitas alegrias, prosperidade e seguiremos os caminhos que Deus nos indicar. Assim, seremos felizes, isso depois de avaliarmos os erros cometidos no ano passado e deixá-los para traz, com propostas de mudanças caso nossas atitudes não foram satisfatórias. Certamente os caminhos que percorremos no novo ano nem sempre serão planos e largos, mas poderão em alguns pontos serem tortuosos e estreitos, no entanto, a nossa fé e esperança nos farão capazes de ultrapassar todos os obstáculos, juntando as pedras que encontrarmos no caminho para edificar nosso castelo ao final da caminhada.
Em 2011 vivemos intensamente, tivemos a oportunidade de viver e conviver com pessoas maravilhosas, conhecemos gente nova, superamos muitas limitações, sorrimos e choramos juntos. Mas o mais importante é que estamos aqui hoje para recomeçar. Deus nos deu uma nova chance e essa chance deve ser muito bem aproveitada.
Creio que nos tornaremos melhor em 2012, oportunidades para isso não nos faltarão. Somos privilegiados pelo povo, pelo clima, pelos administradores e por tantas bênçãos recebidas de Deus, a nossa saúde e a liberdade de expressão são exemplos disso. Tantas conquistas precisam ser reconhecidas e avaliadas com responsabilidade e compromisso social.
Vamos fazer desse novo ano, um ano bom pra nós mesmos e para as pessoas com quem conviveremos. Que a educação, o diálogo e acima de tudo a caridade façam parte da vida de cada um de nós e que saibamos entender os sinais dos  tempos e ter sensibilidade suficiente para ouvirmos a voz de Deus e cumprir Sua  vontade. Com essas atitudes, tendo sempre muita fé e esperança, não temeremos nada, não fracassaremos diante dos desafios. 
Teremos em 2012 muitos desafios. Este é um ano eleitoral, surgirão novos nomes na política local; no esporte viveremos muitas emoções com o Esporte Clube disputando o Campeonato Goiano e certamente muitas outras novidades, só espero que sejam momentos de conquistas, vitórias e muitas alegrias.
Desejo a todos  um ano novo muito produtivo, sem violência e de muita paz. Que procuremos ao longo deste ano rezar pelos nossos governantes, não fechar os olhos diante das injustiças, nem tampouco ser omissos diante dos apelos sociais e jamais nos omitir em relação à nossa missão e compromisso com a preservação da natureza,  com o combate a fome e a violência  e com o uso correto dos nossos dons. Jesus Cristo nos adverte na parábola dos talentos em Mt 25, 29 “Ao que tem muito será dado mais e terá mais ainda; mas ao que tem pouco, até esse pouco lhe será tirado.”
Obrigada por sua companhia em 2011 e continuemos juntos em 2012. Continuarei registrando nesta página fatos que para mim são relevantes e espero continuar contando com seguidores amigos que também compartilham  momentos felizes. 
Iniciemos nossas atividades em 2012 com o pé direito, muita esperança e fé.

Feliz Ano Novo!

Foi muito bom passar o reveillon em família. Comemoramos a chagada do ano novo na casa dos meus sobrinhos Joice e Fernando. Foi maravilhoso!  Confira a mensagem de todos.